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    Efeitos agudos

 

  Os sintomas decorrentes da ingestão de arsénio em elevadas quantidades incluem vómitos, dor abdominal, diarreia, hemorragia gastrointestinal, edema cerebral e taquicardias, sendo seguidos por falta de sensibilidade e formigueiro nas extremidades, choque hipovolémico e, em casos extremos, morte [24].

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  Se o contacto for por inalação, verifica-se dor na garganta e irritação dos pulmões, enquanto se este for dérmico, pode ser causada vermelhidão e inchaço (é desconhecido se pode ser causado outro problema de saúde) [7].

 

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    Efeitos crónicos

 

    Os primeiros sinais de exposição a longo prazo a níveis elevados de arsénio inorgânico são normalmente observados na pele, através da mudança da pigmentação, de lesões e hiperqueratose. Estes ocorrem após um mínimo de exposição de aproximadamente 5 anos e podem provocar cancro de pele [24].

   Pode também ocorrer: danos nos nervos, no fígado e rins; batimento cardíaco irregular e diminuição do número de eritrócitos e leucócitos, o que pode originar fadiga e maior risco de desenvolvimento de infeções [7, 24].

    Crianças que são expostas a elevados níveis de arsénio apresentam sintomas semelhantes aos dos adultos, tais como efeitos cardiovasculares, dérmicos e neurológicos, além de vómitos depois de ingestão. Existem algumas evidências de que o metabolismo do arsénio inorgânico nas crianças é menos eficiente do que aquele que se verifica nos adultos [6].

 

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